quinta-feira, agosto 21, 2003
Lá pelos anos 80 morreu Seu Abílio, o administrador da fazenda e pra lá fomos eu e meu irmão mais velho.
Quando chegamos estavam velando o morto.
Na hora do enterro tinham de transladar o corpo até a cidade e como
só tinha um caminhão para fazer o serviço, sentimos o constrangimento dos familiares pela situação.
Meu irmão se ofereceu para levar na sua Caravan que todos perceberam que vinha a calhar.
Colocamos o caixão dentro da perua, meio de lado e mal conseguimos fechar a porta mala,
mas assim foi!
Todos ficaram agradecidos!
Toda vez que vejo um cortejo fúnebre me lembra que já estive
na mesma situação de um agente funerário.
Nunca tive tanto orgulho de meu irmão como naquele dia.