sexta-feira, julho 30, 2004
DUDI MAIA ROSA 14 obras inéditas
Galeria Brito Cimino 4 de agosto, quarta-feira, às 19 horas. (r. Gomes de Carvalho, 842, Vila Olímpia, São Paulo, SP, tel. 3842 0635 ou 3842 0634)
Centro Cultural São Paulo 11 de agosto, quarta-feira, às 19 horas. (r. Vergueiro, 1000, Paraiso, São Paulo,SP, tel. 3277- 3611).
Estão todos convidados.
quinta-feira, julho 22, 2004
quarta-feira, julho 21, 2004
Na minha pré-história, quando ia pintar, não sabia “o que” nem “como”.
Então recorria a recursos obscuros para suprir a minha ignorância, e assim me sujeitando, o comando da ação era delegado para “entidades duvidosas”.
E eis que um dia me apareceu a imagem e a voz clara de um velhinho pintor, italiano, que começou a me ditar o que fazer. “Oggi faciamo uma donna!” e eu prontamente atendi o pedido mandando ver na pintura. E ele continuava ” Piú di rosso, meno jalo, piú de blu, molto ciaro, alora! piú sensuale...” e assim se desenvolviam as sessões, por mêses, para o meu contentamento e resultados patéticos.
Até que um dia botei em dúvida o processo. ”Cázzo! Quem mandada aqui? Eu ou o velhinho italiano?” E numa decisão definitiva, mandei o velhinho “a merda” e nunca mais dei ouvidos as suas tentações. Pensei “aqui quem manda sou eu, e pronto!”
E não é que uma semana depois me veio um amigo pintor, vizinho, dizendo ” fiz um belo quadro de um nú feminino, pois um velhinho pintor, italiano, baixou em mim e me ditou uma pintura inteirinha!” (hehehehehehehe)
"Ah!...", disse eu, "Mandei esse cara embora e ele foi baixar no seu terreiro. Sai dessa que esse velhinho é fumaça!"
Assim Higienópolis foi exorcizada e se livrou de tentações maneiristas.
Como dizia Sergio Camargo: "Na arte, quem não tem pai , é filho da mãe".
sexta-feira, julho 09, 2004
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