quinta-feira, agosto 28, 2003
Esta estória foi lembrada pelo meu filho Rafael quando ele proferiu uma palestra sobre o John Ashbery e eu estava assistindo. No desenrolar da conversa ele sacou essa e caiu como um meteoro na minha cabeça esquecida.
Foi uma vez, quando levei os meus filhos, então pequenos, para ver o Flipper, o golfinho, em circo-piscina armado ao ar livre no Shopping Morumbi.
Lá pelas tantas o animador convidou alguém do público, para ir lá na frente junto a eles onde estava o Flipper, para participar da brincadeira.
Pensei que seria uma chance imperdível de ver o bicho de perto e para espanto da minha família me candidatei, entre umas 300 pessoas, fui escolhido.
Fui para junto do animador que propôs que eu dançasse de uma determinada maneira que me fez passar um certo constrangimento pois como eu fiz exatamente como pediu ele me gozou, imitando o Renato Aragão, que por sinal eu detesto, e dizendo - Ele saaaaabe!
Toda a platéia riu. Fiquei puto!
Mas o mais incrível é que enquanto eu dançava para o golfinho ele fazia um movimento formidável de nadar só com a cauda e com todo seu corpo para fora d’água, dando uma marcha ré a toda velocidade fazendo um rastro de onda e espuma.
Fiquei maravilhado, mas então quando as coisas se acalmaram o golfinho ficou com a cabeça para fora da água e o animador se distraiu, vi a oportunidade de pôr a mão no Flipper - Quando toquei sua cabeça, de baixo da atenção de umas 400 pessoas, tomei uma TREMENDA MORDIDA do bicho . Uma coisa estranhíssima, um misto de dor, choque e susto . O público delirou!
Fiquei envergonhadíssimo mas pensei – que experiência!
quarta-feira, agosto 27, 2003
Iniciação à aquarela com Dudi Maia Rosa
Trata-se de iniciação à técnica de aquarela, da elaboração do material à discussão
dos trabalhos produzidos durante as aulas. O aluno é chamado a desenvolver um fazer autônomo,
sem parâmetros pré-estabelecidos por ordens estéticas, e “fora da prancheta”.
Tal abordagem permite que se “aquarele” em qualquer lugar e circunstância.
Assim, é introduzida a possibilidade de o participante se familiarizar com
uma mídia que lhe permita uma relação de observação e imaginação.
Uma concepção de trabalho “sem dominação”, busca por contemplação genuína alinhada a um registro simples.
Onde:Instituto Tomie Ohtake (r. Coropês, 88, Pinheiros)
Duração: 3 meses
Período: 5 de setembro - 20 de novembro / 2003
Horário: às quintas, das 17h30 às 20h30
Vagas: 20
Valor: R$ 165,00/mês (material por conta do aluno)
Informações: tel. 6844 1900
quinta-feira, agosto 21, 2003
Lá pelos anos 80 morreu Seu Abílio, o administrador da fazenda e pra lá fomos eu e meu irmão mais velho.
Quando chegamos estavam velando o morto.
Na hora do enterro tinham de transladar o corpo até a cidade e como
só tinha um caminhão para fazer o serviço, sentimos o constrangimento dos familiares pela situação.
Meu irmão se ofereceu para levar na sua Caravan que todos perceberam que vinha a calhar.
Colocamos o caixão dentro da perua, meio de lado e mal conseguimos fechar a porta mala,
mas assim foi!
Todos ficaram agradecidos!
Toda vez que vejo um cortejo fúnebre me lembra que já estive
na mesma situação de um agente funerário.
Nunca tive tanto orgulho de meu irmão como naquele dia.
domingo, agosto 17, 2003
quinta-feira, agosto 14, 2003
domingo, agosto 10, 2003
terça-feira, agosto 05, 2003
"Não.
Ninininininanão.
Ninguém me ama ninguém me quer ninguém me chama de Baudelaire
é de Isabel Câmara, dramaturga e poeta,
e está na seleção de poemas dela na Antologia 26
poetas hoje de Heloisa Buarque de Holanda, de 1976. Pela originalidade,
recebeu inúmeras paráfrases e variações sobre o tema, inclusive essa do
Nicolas Behr.
Agitação cultural prossegue. falta você participar dela.
Blog do Dudi é muito bonito.
Prossiga.
um abraço, Claudio Willer, cjwiller@uol.com.br"
Via Oswaldo Pepe
domingo, agosto 03, 2003
sexta-feira, agosto 01, 2003
Para Albertão
Aquarela Gilda, 1979
Aquarela minha, 1979
Foi numas férias de inverno em
Sta. Catarina, que compramos
um polvo e o penduramos depois de dar uma fervida de 5 minutos.
Aquarelamos e depois comemos o sashimi.
Sempre achei a aquarela da Gilda muito melhor que a minha.
Quando aquarelavamos juntos , quebrava meus pincéis.
Aquarela Gilda, 1979
Aquarela minha, 1979
Foi numas férias de inverno em
Sta. Catarina, que compramos
um polvo e o penduramos depois de dar uma fervida de 5 minutos.
Aquarelamos e depois comemos o sashimi.
Sempre achei a aquarela da Gilda muito melhor que a minha.
Quando aquarelavamos juntos , quebrava meus pincéis.
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