Isto em 1980. Fui à livraria do Frederico Nasser, a Horizonte,
e pedi o livro “A Ordem Oculta da Arte” do Anton Ehrenzweig.
Ele muito sabido, percebendo avidez no meu pedido,
sorrateiramente embrulhou as “Primeiras Estórias”
do Guimarães Rosa e falou - Aqui está a ordem oculta da arte.
Cheguei em casa, desembrulhei o pacote e caiu a ficha!
e pedi o livro “A Ordem Oculta da Arte” do Anton Ehrenzweig.
Ele muito sabido, percebendo avidez no meu pedido,
sorrateiramente embrulhou as “Primeiras Estórias”
do Guimarães Rosa e falou - Aqui está a ordem oculta da arte.
Cheguei em casa, desembrulhei o pacote e caiu a ficha!
O professor de violoncelo do meu filho Rafa, o Sigmund Kubala,
polonês que se aquerenciou aqui no Brasil,
estava passando um duro pedaço em Campos do Jordão,
dando aulas e sofrendo um frio do cão.
Peguei uma garrafa de vodka Viborova
e para lá seguimos a visita. Quando o encontramos no hotel
fomos abraça-lo e imediatamente o presenteamos com a vodka.
O olhinho dele brilhou e comovido,
pronunciou- ISSSSSTO É CONTEÚÚÚDO!”.
O Kubala me contou que passou mais de ano estudando
todos os times de futebol aqui do Brasil e apostava seriamente na Loteca,
até que um dia, diz ele que era esperado,
acertou em cheio os 13 pontos e com esse
dinheiro comprou seu violoncelo magnífico na Argentina,
um piano Steiway e sua casa própria”.
e para lá seguimos a visita. Quando o encontramos no hotel
fomos abraça-lo e imediatamente o presenteamos com a vodka.
O olhinho dele brilhou e comovido,
pronunciou- ISSSSSTO É CONTEÚÚÚDO!”.
O Kubala me contou que passou mais de ano estudando
todos os times de futebol aqui do Brasil e apostava seriamente na Loteca,
até que um dia, diz ele que era esperado,
acertou em cheio os 13 pontos e com esse
dinheiro comprou seu violoncelo magnífico na Argentina,
um piano Steiway e sua casa própria”.
O tio Arlindo Maia Lello, era deputado Federal do PSP,
partido do Ademar de Barros. Um dia levou meu pai para
a casa deste e lá tinha muita gente, muitos políticos e num dado momento
todo mundo entrou numa sala para conchavar
e só ficaram de fora, barrados, o meu pai e o Jucelino Kubitschek.
Dai segue-se o dialogo constrangido
... É...né?.... que o senhor faz?...é eu sou prefeito de Belzonte
.......é...e ocê?.... eu sou primo do Arlindo......é né? Pois é!...Bom né....
Não sei porque , mas um dia estava na casa do Sansor Flexor,
o artista. Era uma casa modernista na Vila Mariana,
se não me engano, cercado por seus trabalhos me vi aconselhado
por ele que o papel Canson nacional, era excelente para gravar,
aquarelar e o que fosse, bastava deixa-lo de molho por umas 12 hs
e depois, seca-lo, escova-lo, esfrega-lo,
segundo ele, como com as mulheres, até o orgasmo.